Jornal Pires rural: É difícil
fazer rir?
Celso Ruy: Nem tanto, todos falam
que o hospital é um lugar frio, as pessoas estão doentes e ficam sujeitas a não
rir. Mas o Libertadores do Riso consegue fazer com que os pacientes
hospitalizados sorriam. Tem clown que prefere atuar com idosos e ou crianças,
mas como nada é premeditado na apresentação, o riso acontece naturalmente.
Jornal Pires Rural: Todos que se
inscrevem para o curso de Clown chegam até a atuação?
Celso Ruy: O curso existe para
que o voluntário possa constatar se ele realmente quer ser um clown. A turma
que se formou hoje começou com 30 candidatos inscritos e apenas 14 se formaram
e iniciarão suas atuações.
Jornal Pires Rural: Qual é a
maior dificuldade?
Celso Ruy: A pessoa tem
dificuldades de se expor. O curso explora o “ridículo” da pessoa, funciona como
uma seleção natural. Por isso abrimos no máximo 30 vagas, porque temos a
estimativa de que apenas 15 (em média) permanecerão com o grupo.
Jornal Pires Rural: Qual é a meta
de trabalho depois de 10 anos de atuação na Santa Casa de Misericórdia em
Limeira?
Celso Ruy: Com a formação desse
novo grupo, queremos aumentar o número de dias de atendimento na Santa Casa.
Hoje os atendimentos são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras. Vamos
realizar o trabalho todos os dias da semana.
Em comemoração aos 10 anos do início do Jornal dos Pires, logo acrescentado o Rural, tonando-se Jornal Pires Rural, estaremos revendo algumas das matérias que marcaram essa década de publicações, onde conquistamos a credibilidade, respeito e sinergia com nossos leitores e amigos.
Quase sem querer iniciamos um trabalho pioneiro para a área rural de Limeira e região, fortalecendo e valorizando a vida no campo, que não é mais a mesma desde então…
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