O prefeito Paulo Hadich deu posse aos membros do Conselho
Municipal de Desenvolvimento Rural (CMDR), durante evento ocorrido na
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - Cati, no dia 13; o mesmo
entregou cópia do Decreto nº 436 do dia 4 de novembro de 2013, onde constam os
nomes dos integrantes do conselho.
Na oportunidade o prefeito afirmou que a área rural de
Limeira tem potencial para produção de alimentos. "Descobrimos dois
produtores de orgânicos com a produção toda vendida. Então, vamos incentivar as
pessoas para o fomento de orgânicos no município para que possam permanecer
cuidando da terra, ajudando preservar os mananciais. Outro produto que eu quero
começar a trabalhar depois da reforma administrativa junto com turismo e
desenvolvimento rural, é o potencial turístico da nossa zona rural. As pessoas
em Limeira gostam da zona rural", afirmou.
O assunto manutenção de estradas rurais foi destacado com a
informação de recebimento de uma verba de 1 milhão e 20 mil reais destinada
pelo deputado Marcelo Aguiar, a pedido do vereador Lemão da Jeová Rafá (PSC), o
destino do recurso será exclusivo para manutenção de estradas rurais, além do
orçamento municipal. O Consórcio Solidariedade (máquinas e caminhões para
manutenção de estradas) chega ao município na segunda quinzena de novembro.
O Conselho deixa de ser da Agricultura e passa a ser de
Desenvolvimento Rural. "O Conselho deve ser um espaço para discutirmos a
realidade e enxergarmos horizontes e construir alternativas como soluções com
vontade política para buscá-las", afirmou Hadich.
Sobre o problema das chácaras de recreio, o prefeito revelou
que construirá 5000 moradias durante o seu governo com a intenção de que não
façam uso da desculpa de que precisa morar na zona rural porque não tem moradia
na cidade.
Membros do Conselho de Desenvolvimento Rural |
Durante a reunião do Conselho, a chefe da Cati, Carla Meo,
comunicou a 4ª Chamada Pública do Programa Microbacias II, do governo do
Estado, para intenção de projetos para a agricultura familiar, desde que
estejam organizados. A Chamada Pública exige 30% de contra partida por parte da
associação e que o município pode pleitear uma agroindústria para
beneficiamento do suco de laranja no valor de 800 mil reais. Na oportunidade
João Fisher, presidente da APAL enfatizou que o valor citado não é o suficiente
para instalar uma fábrica de suco de laranja, visto que, a associação deve
dispor de contra partida.
Destacou ainda, as dificuldades em manter os associados da
APAL motivados com os negócios que serão impulsionados quando o entreposto ficar
pronto, que será construído com dinheiro do Programa Microbacias II, recebido
em junho pela APAL. “A minha preocupação é que muitos associados da Apal estão
arrendando pra cana. Nós vamos produzir o que? O pessoal está com um pé
atrás", desabafou Fisher.
Capa da edição 142 do Jornal Pires Rural
[Matéria publicada originalmente na edição 142 do Jornal Pires Rural, 25/11/2013 - www.dospires.com.br]
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