Considerada fruta exótica em diversos aspectos - como não
ser original do Brasil - a Pitaya têm
sido cultivada entre adeptos desse tipo de cultura.
Conhecida também como fruta do dragão, é originária da
América Tropical, sendo os seus maiores produtores a Colômbia e o México. Tem
cultivo fácil, aparência e cores chamativas e sabor doce, suave e um tanto
estranho. Nas palavras de Edmilson Porreca, “se assemelha ao kiwi e champagne”
é o sabor da fruta que cultiva em sua chácara no bairro dos Pires. O pé da
planta é semelhante a um cactus, crescendo como uma planta trepadeira. Deve-se plantá-las com estacas e
em qualquer época do ano; apresentam várias espécies que variam no
paladar, além de produzir flores noturnas de rara beleza.
Fruto Hylocereus Undatus, tem polpa branca com minúsculas
sementes pretas parecendo um sorvete de flocos
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Segundo Edmilson “é uma frutífera bastante resistente a
pragas e doenças. Para adubação das plantas só uso esterco de gado curtido. Não
uso nenhum produto químico”.
A frutificação da Pitaya está entre os meses de
dezembro a maio. São empregadas para preparar sorvetes, iogurtes, doces, marmeladas,
geléias, sucos, refrigerantes ou, se quiser, pode comê-la fresca. Atribuem-se propriedades afrodisíacas e
curativas, em especial a gastrite. No processo de frutificação, a planta “solta” uma flor de aparência bem exótica,
grande, amarelo- esverdeada, lembrando aquelas plantas carnívoras de desenhos
animados.
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Logo abaixo dessa flor é onde se forma o fruto. Quando
pronto para colheita, sua aparência se assemelha a de uma alcachofra de cor
berrante predominando o tom vermelho. De acordo com ele “das várias espécies
existentes, a que cultivo aqui é a vermelha por fora e branca por dentro, com
nome cientifico de Hylocereus
Undatus. As outras são amarelas, a rosa conhecida por Pitaya do cerrado e as
Hylocereus Polirizus e Hylocereus Costaricemis que são vermelhas por dentro e
por fora”. A espécie cultivada por ele tem polpa branca com minúsculas sementes
pretas parecendo um sorvete de flocos. Edmilson descreve que “ela é uma fruta
de efeito digestivo”. Assim, se seu almoço foi uma bela churrascada, ao final
você poderá se deliciar com uma Pitaya ao natural, com seu sabor doce, suave e
exótico.
Uma Pitaya ao natural, com seu sabor doce, suave e exótico |
Edmilson descreve ainda que tem a produção de mudas, que são retiradas das plantas adultas. É possível vender a fruta entre R$10,00 e R$12,00 o kilo. “Sempre me procuram querendo arrematar minha produção. Tenho venda garantida”.
Matéria publicada originalmente na edição 33 do Jornal Pires Rural, 15/01/2007 - www.dospires.com.br]
Em comemoração aos 10 anos do início do Jornal dos Pires, logo acrescentado o Rural, tonando-se Jornal Pires Rural, estaremos revendo algumas das matérias que marcaram essa década de publicações, onde conquistamos a credibilidade, respeito e sinergia com nossos leitores e amigos.
Quase sem querer iniciamos um trabalho pioneiro para a área rural de Limeira e região, fortalecendo e valorizando a vida no campo, que não é mais a mesma desde então…
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